domingo, 1 de maio de 2016

Círculos nas Plantações

Colin Andrews num círculo em plantação, Hampshire, Reino Unido (Foto de 1989).
"Acredito que o que tem acontecido nos campos de nosso planeta é uma prova das tentativas de contato e que as esferas e outros fenômenos associados são uma prova ainda maior de que esse contato é transdimensional, e importante o suficiente para cruzar as barreiras entre esses tipos de seres." — Colin Andrews

Definição: Os círculos nas plantações são padrões geométricos formados por cereais amassados, e vão desde círculos simples até desenhos extremamente complexos. Eles aparecem todos os anos ao redor do mundo e muitas vezes em lugares inacessíveis à visitação (humana).

O que os crentes dizem: Os desenhos nas plantações são uma manifestação dos problemas com o planeta Terra, mensagens ou sinais enviados por aliens, comunicados feitos pelos mortos ou por alguma fonte de energia desconhecida que possua inteligência.

O que os céticos dizem: Os desenhos nas plantações ou são falsos ou alguma espécie de fenômeno esquisito e natural (possivelmente relacionado ao clima) que ainda não entendemos. Nenhum dos desenhos é de origem paranormal.

Qualidade das provas existentes: Excelente.

Probabilidade de o fenômeno ser paranormal: Bem Alta.

São sinais? Cicatrizes? Grafite alienígena? Tempo esquisito? Embustes?

Tudo isso junto?

Os círculos nas plantações são um mistério: são padrões circulares que aparecem todos os anos em campos de cereais ao redor do mundo durante a temporada de crescimento. Eles surgem há séculos; existem inúmeros depoimentos históricos de fazendeiros, jornalistas etc., que chegam a datar de antes do século XV, relatando círculos estranhos que apareciam da noite para o dia, sem sinais de interferência humana.

Então, eles são reais?

A resposta é sim, com uma exceção: alguns círculos nas plantações são "reais", isto é, não são feitos por seres humanos.

Colin Andrews é a maior autoridade do mundo no tocante a círculos nas plantações e autor de três best-sellers. Seu último livro é "Crop Circles: Signs of Contact" (do qual fui coautor). Colin estuda o fenômeno desde 1983, quando viu cinco círculos simples num campo próximo a Stonehenge, na Inglaterra.

Ele analisou o enigma dos círculos e identificou as principais teorias a respeito de sua criação. Elas são:

1 - A Teoria de Gaia; 2 - Magnetismo; 3 - Forças de Energia Vital; 4 - Água subterrânea; 5 - Microondas; 6 - Vórtices de plasma e redemoinhos de vento; 7 - Áreas de pouso de OVNIs e ETs; 8 - Mensagens dos mortos; 9 - Satélites governamentais; 10 - Embustes.

Com relação a essas dez teorias, Colin Andrews acredita que 80 por cento de aproximadamente dez mil formações relatadas mundo afora são obra do homem. Os outros 20 por cento são criados por algum dos outros mecanismos.

Em 2000, Colin criou uma enorme controvérsia ao falar de sua tese de 80/20. Ele chegou a essa conclusão analisando as formações na Inglaterra nos anos de 1999 e 2000, de onde determinou que 80 por cento eram falsas, tendo, em seguida, ampliado sua descoberta para todas as manifestações mundiais. Colin, no entanto, defende suas informações e, hoje em dia, muitos especialistas admitem que suas descobertas são provavelmente precisas.

Que características determinam uma formação autêntica?

Há várias; entre elas:

A ausência de rastros nos círculos.

A ausência de sinais de interferência com o solo ou com as plantas em pontos dos círculos onde os impostores teriam de ficar para criar a formação.

As plantas não são danificadas (isso é por demais importante — quando uma formação é feita por impostores, as plantas são destruídas).

As plantas têm uma aparência mais vistosa e a raiz é maior do que o normal.

A simetria dos círculos é uniforme, em geral numa espiral de uma ou duas rotações até chegar às paredes da circunferência.

A formação apresenta anomalias magnéticas e eletrostáticas, e, dentro do círculo, a bússola enlouquece.

As plantas sofrem transformações em nível celular.

Pequenas quantidades de um material magnético desconhecido são encontradas no solo dos círculos e impregnadas na superfície da planta.

Um perfil magnético como o registrado por um magnetômetro imita o verdadeiro desenho do círculo.

O perfil do campo eletrostático encontrado no círculo mostra um padrão incomum.

Os caules das plantas apresentam um espessamento dos nós não condizente com padrões de crescimento normais.

Há claras evidências de que o fenômeno é genuíno. Mas o que o surgimento anual mundo afora desses padrões significa — para a humanidade e para o futuro do planeta?

Um grupo de especialistas, inclusive Colin Andrews, acredita que há uma inteligência por trás dos verdadeiros desenhos nas plantações. Nesse contexto, "inteligência" não significa necessariamente "entidade". O sistema imunológico humano identifica ameaças ao organismo, marcha em sua defesa e ataca e destrói o invasor. E faz isso de modo inteligente. Talvez um processo similar ocorra com o fenômeno dos círculos nas plantações. Hoje em dia, a maioria das autoridades acredita que esse mistério pode ser explicado como uma combinação entre a Teoria de Gaia e o magnetismo.

Círculos em plantação, Chilbolton, Hampshire, Reino Unido, 2003


A Teoria de Gaia afirma que a Terra e todos os seus componentes biológicos consistem num enorme organismo vivo, e que, como qualquer ser vivo, pode responder, e responde, a danos, ataques e ameaças. Os círculos nas plantações talvez estejam relacionados a uma resposta autônoma, um sinal de que a Terra está se comunicando através de energias naturais, em especial o magnetismo, e talvez de algum "irmão" desconhecido do magnetismo ainda por definir. Muitos dos que têm estudado a localização dos círculos autênticos percebem o alinhamento entre as formações e os locais sagrados ou áreas de influência paranormal ao redor do mundo.

E quanto às teorias de que os círculos nas plantações são áreas de pouso de OVNIs, mensagens alienígenas ou um comunicado dos mortos?

Existem provas documentadas acerca de misteriosas bolas de luz (BOL) aparecendo sobre campos, antes, durante e depois do surgimento de círculos na plantação. A ideia corrente entre os especialistas, porém, é de que elas não são de natureza extraterrestre, mas algum componente do processo de materialização do desenho.

Experiências com comunicação póstuma via padrões geométricos encontrados nos desenhos têm proporcionado alguns resultados atraentes, inclusive a repetição das iniciais de certos pesquisadores paranormais mortos, mas, até agora, nada conclusivo.

Os círculos nas plantações são reais e temos agora provas da ocorrência de atividade paranormal mesmo em padrões falsificados. Muitos pesquisadores acreditam que os falsificadores podem estar desempenhando um papel no que Colin Andrews descreve como "experimento consciente". Os impostores veem bolas de luz acima de seus padrões falsificados e muitos não conseguem explicar por que fazem o que fazem. Alguns disseram ter sido "chamados" a fazer os desenhos. Outros viram seus padrões falsificados serem misteriosa e inexplicavelmente ampliados sem sua participação após terem deixado os campos.

Sem dúvida, o fenômeno dos círculos nas plantações nos passa uma mensagem. Estamos caminhando a passos largos rumo à compreensão dessa comunicação subjetiva, mas até agora temos tido problemas com a tradução.


Fonte: Os 100 Maiores Mistérios do Mundo - Stephen J. Spugnesi - Difel 2004

O Grande Incêndio de Londres

'The Fire of London, September 1666' © National Maritime Museum, London

O grande incêndio de Londres foi uma das maiores catástrofes da capital inglesa, tendo destruído as partes centrais da cidade de 2 de setembro a 5 de setembro de 1666. O incêndio ameaçou destruir o distrito de Westminster, o Palácio de Whitehall e alguns subúrbios, mas não chegou a destruí-los. Destruiu 13.200 casas, 87 igrejas, a Catedral de St. Paul e 44 prédios públicos. 

Entretanto, acredita-se que poucas pessoas morreram. Os registros da época computaram um total de 100 mil desabrigados e nove óbitos. Mas pesquisas atuais afirmam que milhares de pessoas podem ter morrido, já que pessoas mais pobres e da classe média não eram mantidas nos registros.

O fogo começou na padaria de Thomas Farriner (ou Farynor) em Pudding Lane e logo se espalhou. A propagação das chamas foi favorecida pela estrutura medieval da cidade: ruas estreitas e casas de madeira muito próximas umas das outras.

A técnica contra incêndios da época (derrubar construções e assim impedir o espalhamento do fogo) foi atrasada por decisão do Lord Mayor de Londres, Sir Thomas Bloodworth, que subestimou o potencial das chamas. Quando as demolições foram autorizadas, uma tempestade de fogo impediu que fossem feitas. No dia 3 de setembro o fogo se dirigiu à zona norte, rumo ao coração da cidade. No dia 4, destruiu a Catedral de St. Paul. Uma ação contra o incêndio foi mobilizada. Finalmente o fogo foi controlado.

Além do prejuízo estimado em 10 milhões de libras, vários problemas sociais eclodiram. O rei Carlos II temia uma rebelião em Londres e ordenou a reconstrução da cidade. Apesar de críticas, a cidade não foi modernizada, mas reconstruída nos moldes e estilos medievais.

O arquiteto Cristopher Wren liderou os muitos arquitetos que participaram da reconstrução, que deu origem à área conhecida como City of London, hoje um distrito financeiro. A Catedral de São Paulo (século XII) foi completamente destruída. A edificação atual foi desenhada por arquiteto Cristopher Wren. A única parte restante do prédio antigo é um memorial ao poeta John Donne.

A ponte de Londres, parcialmente consumida pelo primeiro incêndio (1663), foi consumida pelas chamas. A biblioteca de teologia do Sion College teve um terço de seus livros queimados. O centro administrativo (Guildhall) - onde ocorriam julgamentos desde o século XIV foi seriamente danificado.

Finalmente, no 5º dia o Duque de York consegue deter o fogo no Temple, a célebre construção que, durante a Idade Média, abrigou a Ordem dos Cavaleiros Templários.


Fonte: Wikipédia - Referência: Londres em chamas, Revista História Viva, nº 38, páginas 22 e 23, dezembro de 2006.

A Grande Praga de Londres

Gravação contemporânea em madeira ilustrando o enterro em massa de vítimas da praga em 1665.

A Grande Praga de Londres foi um surto de peste bubônica. Houve outros antes dela na Inglaterra e ao redor do mundo. O mais conhecido foi a pandemia chamada de Peste Negra, no século 14. Especialistas apontam que ela possa ter dizimado 1/3 da população europeia na época, aproximadamente 75 milhões de pessoas.

A Grande Praga matou um número estimado de 100 mil pessoas, equivalente a 20% da população da capital britânica em 1665. Acredita-se que os focos da doença só tenham sido eliminados em 1666, com o Grande Incêndio, que destruiu grande parte das favelas e lugares mais pobres da cidade.

Temeroso, o Rei Charles II, que havia recuperado o trono apenas cinco anos antes (após a dissolução da monarquia e decapitação de seu pai em frente à Banqueting House do Palácio de Whitehall), deixou a cidade com a família e se estabeleceu em Oxfordshire.

Gravação contemporânea ilustrando a situação de Londres durante o surto da peste bubônica em 1665

Sem o Rei, o medo tomou conta da cidade. Os mais ricos seguiram a Família Real e fugiram de Londres. Os mais pobres, algumas autoridades e os médicos permaneceram. Só que não se sabia exatamente como combater a doença. Muitos gatos e cachorros, por exemplo, foram sacrificados, e outros tantos isolados, devido ao medo de que eles pudessem contribuir com a peste. Essa foi uma péssima decisão, afinal gatos e cachorros controlavam a populaçào de roedores e suas pulgas, os verdadeiros responsáveis pela proliferação da doença.

Nesse período, valas gigantescas foram abertas para abrigar corpos humanos, pois havia o receio de que a peste se espalhasse. Muito tempo depois, quando as autoridades londrinas escavavam a capital para a construção das primeiras estações de metrô, descobriram dezenas dessas covas espalhadas pelo subterrâneo. Algumas continham tantos ossos e eram tão grandes, que obrigaram mudanças na localização original de algumas estações.

O Rei e sua corte retornaram à capital em fevereiro de 1666, quando já era mais seguro transitar pelas ruas da cidade. Ele não tinha ideia de que, alguns meses depois, Londres seria quase destruída.


Fonte: Mapa de Londres

OVNIs no Hudson Valley

O enorme OVNI de formato triangular, na concepção do artista (Copyright Lee Krystek, 2008).

Um dos mais extraordinários exemplos de aparição de um objeto voador não identificado, com um grande número de testemunhas, começou na véspera do Ano-novo de 1982, inundando de gente o Hudson Valley em Nova York, e particularmente os municípios de Westchester e Putnam. 

No verão de 1987, mais de 5 mil pessoas viram (e em muitos casos fotografaram e filmaram em vídeo) um enorme OVNI de formato triangular, cuja silhueta iluminada ficou conhecida como o "Hudson Valley Boomerang".

Muitas das aparições ocorreram entre os anos de 1983 e 1984. Motoristas no Taconic Parkway estacionavam seus carros no acostamento da estrada para admirar um gigantesco e silencioso objeto que se movia lentamente, que muitos descreviam em termos de campos de futebol e não em centímetros. Uma testemunha perplexa chegou a dizer que o objeto era tão grande quanto um porta-aviões. Outra comparou-o a uma "cidade voadora".

A despeito do número de fotos autênticas, e de testemunhas confiáveis, inclusive pilotos, engenheiros e altos executivos de grandes empresas, os céticos simplesmente declararam que o caso havia sido "solucionado". Os culpados seriam, supostamente, um grupo de pilotos civis que, em frontal violação aos regulamentos da FAA (Federal Aviation Administration), reuniam-se à noite para assustar os residentes locais. Os "marcianos", como passaram a ser chamados, supostamente voariam com seus Cessna em formações fechadas para que as pessoas tivessem a ilusão de estar vendo um grande objeto iluminado manobrando no céu.

O único problema com a "solução" dos céticos é que várias testemunhas filmaram tanto os "marcianos" quanto o OVNI em pleno vôo, e a diferença é facilmente distinguível. Outras testemunhas disseram que os Cessna podiam ser ouvidos perfeitamente, enquanto o OVNI era misteriosamente silencioso.

Além disso, o imenso bumerangue iluminado pairava sobre a usina nuclear local, uma manobra acrobática que os Cessna civis, por mais audazes que fossem seus pilotos, jamais conseguiriam realizar.

Finalmente, se os céticos acham que realmente solucionaram o caso dos OVNIs de Hudson Valley, eles são moralmente obrigados a levar os responsáveis às autoridades, para que sejam punidos. Se não for assim, seremos forçados a concluir que gigantescos objetos voadores não identificados estão fora da atual jurisdição da FAA.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

O Mistério de Mitchell Fiat


Luzes fantasmagóricas que assombram o mesmo local ano após ano dificilmente podem ser classificadas como um fenômeno isolado. Pelo menos 35 desses lugares são conhecidos só nos EUA e no Canadá. Mas poucas luzes fantasmas podem ser mais conhecidas e folclóricas do que as que, segundo dizem, pairam sobre Mitchell Fiat, nas proximidades da atual cidade de Marfa, região oeste do Texas.

Os relatos de luminosos globos dançantes sobre o solo do deserto datam dos tempos dos apaches mescaleros. Robert Ellison, um dos primeiros colonos brancos na área, viu esses globos já em 1883, e pensou que fossem fogueiras de acampamentos indígenas. Mais recentemente, James Dean, enquanto filmava “Assim Caminha a Humanidade” em Marfa, nos anos 50, manteve constantemente um telescópio assestado em uma cerca de arame farpado, na esperança de ver as luzes.

Nos dias de hoje, quando as condições atmosféricas são favoráveis, as luzes podem ser vistas como se fossem brilhantes feijões mexicanos saltadores, desde que você se posicione em um determinado local na rodovia 90, cerca de 13 quilômetros a leste da cidade. Eles normalmente dançam à distância, a meio caminho entre a rodovia e as montanhas Chinati, mas em raras ocasiões se aventuram a aproximar-se, o que facilita sua observação.

Charles Cude, de San Antônio, acabara de estacionar seu carro no acostamento da estrada certa noite, quando viu duas luzes.

- Parecia ser um automóvel atravessando a pista, indo do leste para o oeste - disse ele.

Quando Cude percebeu que não havia nenhuma estrada cruzando a pista onde estava, uma das luzes, de repente, subiu a uma grande altura.

Alguns momentos depois, outra luz passou entre o carro de Cude e um outro, estacionado no acostamento oposto, desaparecendo no meio do deserto. Charles Cude declarou que a luz parecia ter entre 50 e 70 centímetros de diâmetro. Sua superfície, segundo ele, lembrava as fotos tiradas da Terra por astronautas em órbita.

- Era um globo brilhante coberto com nuvens arrastadas em torvelinho.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz

As Vidas de Shirley MacLaine


Em uma carreira cinematográfica com muitos altos e baixos, Shirley MacLaine transformou-se de repente em grande estrela. Versátil e talentosa, ela dança, canta e representa. 

Depois de várias vezes indicada para o grande prêmio da Academia, ela finalmente ganhou um Oscar, em 1983, por sua atuação no filme "Laços de Ternura"; mas ela previu que isso aconteceria.

- Enquanto eu me preparava para o filme - diz ela -, tive uma visão de como seriam os eventos futuros, que se confirmaram: o filme foi um sucesso, ganhei o Oscar, e depois escrevi um livro sobre minhas experiências mediúnicas: "Minhas Vidas".

Durante toda sua longa carreira, Shirley MacLaine sempre sofreu o nervosismo de estréia, ou o medo de representar, fato muito comum entre os atores. Mas ela conseguiu curar-se, consultando um acupunturista no deserto do Novo México. Após ser submetida a um tratamento, Shirley MacLaine, como muitos dos clientes do acupunturista, lembrou-se de vidas passadas.

- Na verdade - declarou -, em uma de minhas vidas passadas eu fui um bobo da corte, morto decapitado após uma apresentação em particular para o rei.

Ela afirmou que em sua experiência de regressão, conseguiu ver a cabeça do bobo da corte rolando pelo chão.

- Não admira que eu tivesse medo de representar - concluiu.

A visão ajudou-a a superar o problema, e contribuiu para seu futuro sucesso.


Fonte: Livro «O Livro dos Fenômenos Estranhos» de Charles Berlitz